Quem acompanha o clube capixaba Real Noroeste em Águia Branca nos últimos 11 anos está cansado de passar raiva pra comprar uma simples Água Mineral no Bar, ao contrário de outros estádios capixabas que espalham vendedores ambulantes pelas arquibancadas e corredores de suas dependências, em Águia Branca tudo funciona diferente, no estádio José Olímpio da Rocha a situação é a seguinte, lá você precisa enfrentar fila pra tudo, fila pra comprar ingresso, fila pra entrar no estádio, fila pra comprar ficha, fila pra retirar o produto, e acredite, fila até pra ir no banheiro, juntando tanta fila simples de se resolver, da pra acreditar que a menor fila de todas é a do título capixaba que mais uma vez bateu na trave contra a ótima equipe do Vitória (Campeã nas penalidades após empate de 1×1 no tempo normal).
E inaceitável que um estádio de série A do campeonato estadual tenha um bar que atenda todos os torcedores por um único local de vendas, isso sem contar que por diversas vezes nessa temporada torcedores visitantes tiveram que atravessar todo estádio para consumação junto dos torcedores do Real no mesmo ambiente, ou pra ser mais claro, na mesma fila.
Pessoas próximas ao presidente Flaris Olímpio já conversaram com ele sobre este constrangimento passado pelos torcedores, ele afirma não ter estrutura e mão de obra qualificada para resolver o problema das filas, um argumento no mínimo incoerente quando se fala de um dos principais estádios do estado do Espirito Santo, algumas pessoas questionam qual a dificuldade em espalhar caixas de isopor pelo estádio facilitando a consumação de todos.
Todos sabem que a receita do presidente Flaris Olímpio é gigantesca em outros setores como granito e agropecuária, além da venda de atletas do Real Noroeste para times de ponta do mundo todo, talvez o lucro de produtos do Bar não interesse a ele como investidor, mas ele poderia ao menos pensar um pouco mais na comodidade dos torcedores que se deslocam até o estádio, porque não tem lógica um pai de família esperar 30 minutos em uma fila pra comprar uma água mineral para seu filho.
Esperamos que as derrotas dentro de campo possam refletir também na desorganização total dos bastidores, pois em plena final de campeonato estadual, com mais de 4 mil pessoas presentes não ter um vendedor ambulante no meio da torcida é constrangedor para quem aprendeu a gostar do Real Noroeste conviver com uma situação dessas, pois o time conquistou torcedores de todas as cidades da região que se deslocam para presenciar o espetáculo dentro de campo, mas estão se sentido desrespeitados pelo descaso na infra-estrutura de vendas de produtos do Bar.
Vamos ficar na torcida para que nas próximas competições o conforto do torcedor seja priorizado para que o público seja cada vez maior dentro do estádio.