A polícia militar de Água Doce do Norte, compareceu no início da noite do último domingo, 15 de agosto de 2021, por solicitação da médica plantonista Dra. Roberta Blunck, que alegou que uma criança de colo estaria sem os sinais de pulso e reflexos vitais (morta).
A criança por nome de Bruno Henrique Alvarenga, de apenas 9 meses de idade, teria sido encaminhada para o Centro de Saúde de Água Doce do Norte, pelos pais Amanda Pereira e Wilker Sigesmundo.
De acordo com as informações apresentadas ao site Portal ADN, Wilker se encontrava na sala com sua filha, enquanto o bebê estava no berço durante o instante em que Amanda havia se dirigido ao banheiro da residência para tomar banho.
Em questão de minutos, Wilker teria ouvido um barulho, e se dirigiu rapidamente até o quarto onde a criança estava, foi quando se deparou com seu filho engasgando e vomitando muito pela boca e pelo nariz.
Rapidamente um desespero tomou conta dos pais, que imediatamente se dirigiram até o Centro de Saúde de Água Doce do Norte no intuito de salvar a vida de Bruno.
Pelas informações que chegaram ao nosso site, a criança chegou no Centro Médico já sem vida, e ao ser atendida pela médica de plantão, Dra. Roberta Blunck, os pais relataram o fato ocorrido e logo em seguida receberam a confirmação da notícia de que Bruno havia falecido.
A princípio, imaginamos que no desespero de salvar a vida de Bruno, os pais certamente fizeram o que era possível diante dos fatos, possivelmente tentaram impedir o engasgamento segurando a criança de forma desgovernada, e por conta disso alguns hematomas foram identificados no corpo de Bruno durante o atendimento médico.
Mas em uma conversa com o tio de Bruno, Raiker Sigesmundo, ele nos informou que recentemente o bebê teria caído da cama, e na ocasião ele teria adquirido marcas (roxo) no pescoço e na barriga, além de um caroço na cabeça e uma fratura na perna que o deixou com a “perninha” engessada por vários dias.
No entanto, por recomendação da médica, Dra. Roberta Blunck, as informações passadas pelos pais não condiziam com a situação física do bebê, e por conta disso a Polícia Militar foi convidada a comparecer no local e coletar todas as informações necessárias.
Diante dos fatos, a polícia militar solicitou a presença da perícia médica para que exames fossem realizados na criança, logo em seguida o casal foi encaminhado para o DPJ de Barra de São Francisco, de onde foram liberados em seguida para cuidar dos procedimentos de velório e sepultamento de Bruno.
O corpo de Bruno segue em Colatina aguardando a liberação do DML, o velório será na Igreja Presbiteriana de Monte Sinai (Vermelha), e o sepultamento ainda não tem hora marcada.
Nós do site Portal ADN, nos solidarizamos com todos os familiares diante desse momento de dor e muita tristeza.