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Conheça a história do condutor da picape Montana que se envolveu no grave acidente da véspera de Natal em ADN.

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Cenas fortes do acidente envolvendo a picape montana e a motocicleta.

Lamentavelmente duas vidas chegaram ao fim na última quinta-feira (24), quando uma picape Montana conduzida pelo cidadão, C.B. acabou colidindo com uma motocicleta CG TITAN, pilotada pelo senhor Aílton e sua esposa Isabel, ambos moradores do Córrego Beija Flor, que infelizmente não resistiram aos ferimentos e morreram no local do acidente, deixando a população de Água Doce do Norte em completo estado de choque.

A cena do acidente mostrava perfeitamente o automóvel na contra-mão da rodovia, e mais do que imediatamente, faz entender que o condutor da Montana estava errado e por isso a colisão acabou sendo inevitável.

Pois bem, de fato tudo indica que o condutor da Montana supostamente tenha sido o culpado pela colisão, mas os comentários que foram feitos ao seu respeito é que talvez não tenham sido os mais adequados diante da situação, pois muitos afirmaram que ele estaria embriagado e com total irresponsabilidade no momento da batida.

Irresponsabilidade? Talvez sim. Mas não podemos crucificar o ser humano, afinal, o que aconteceu com ele poderia ter ocorrido com qualquer um de nós, e o motivo para essa conclusão, tentarei explicar da forma mais imparcial possível.

O condutor com as iniciais do nome C.B. é um morador de Colatina, que trabalha em um Posto de Combustível em escalas distintas para garantir o sustento de sua família, recentemente ele adquiriu o veículo que estava conduzindo no momento do acidente, que por ironia do destino, só havia pagado o valor de entrada em um financiamento a longo prazo que ele havia acabado de fazer.

Na última quinta-feira (24), C.B. programou passar o Natal no distrito de Santo Agostinho, onde residem os pais de sua esposa, juntos eles pretendiam aproveitar a oportunidade para plantar algumas mudas de banana no sítio da família, no intuito de aumentar o valor da renda familiar deles.

Acontece que C.B. havia trabalhado a noite inteira como frentista, e talvez este tenha sido seu principal erro, pois ele poderia ter descansado o tempo necessário, antes de “pegar a estrada”, e por conta disso, não se descarta a possibilidade dele ter dormido no volante, fazendo com que o automóvel invadisse a contra-mão onde Aílton seguia com sua esposa Isabel na motocicleta.

O condutor da Montana, afirmou não ter o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, e disse também que é evangélico e membro da Igreja Batista, onde ele sempre contribui com diversos projetos sociais realizados pela sua comunidade.

No momento do acidente, C.B. ficou bastante assustado e abatido com a cena que viu dos corpos estirados no chão, e certamente lamentou o acontecido, mas ao contrário do que fariam muitas pessoas má intencionadas, ele não fugiu do flagrante, pelo contrário, permaneceu e aguardou a chegada da Polícia Militar, que logo em seguida conduziu ele e sua esposa para a delegacia de Barra de São Francisco.

Sabemos que Aílton e Isabel nunca mais retornarão para suas casas, que sua família, em especial as duas filhas, sofrerão pelo resto de suas vidas por conta dessa tragédia, mas também não podemos ser tão cruéis ao ponto de não nos colocar no lugar desse cidadão que cometeu erros, e deverá sim pagar pelas consequências, mas que é um ser humano assim como qualquer um de nós, que não teve a sorte de ficar pelo “quase”, aquele mesmo “quase” que várias vezes passou por cada um de nós que estamos lendo esse artigo neste exato momento, afinal, qual motorista nunca “quase” cometeu um erro irreparável no trânsito?

Pedimos a Deus que proteja os familiares de Aílton e Isabel, que cada um deles possam ter forças para seguir em frente suas vidas, pois sabemos que não será fácil diante da dor que estão sentindo, e acreditem, como pai de família, sofri muito ao ter o doloroso papel de fazer a cobertura dessa dolorosa tragédia.

Mas peço que não fiquem com raiva deste texto, pois também desejo forças a família do condutor do automóvel, que terá que conviver pelo resto de sua vida com esta cena em sua memória, para que um dia ele possa voltar a praticar suas atividades normais do cotidiano.

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Rodolpho Rocha
Rodolpho Rochahttps://portaladn.com.br
Empresário, Árbitro de Futebol e apaixonado pelo Jornalismo local.
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