Dentre tantos aprendizados, neste longo período de pandemia, onde, o distanciamento foi martelado de modo insistente no ouvido de todos, o mundo virtual, que aparentemente aparecia como um salvador para as relações afetivas, se demonstrou frágil, diante de tantas necessidades.
Foi uma corrida, quase que generalizada, em busca da tecnologia acreditando ser a solução perfeita contra todos os males da solidão, então, aconteceu a grande onda de uso da Internet para fazer lives, shows, reuniões, aulas… Tudo via Internet.
Meio a esta corrida, em busca de aproximação, se pode perceber que tudo era muito vazio, sem cor, brilho e sem vida. Não se podia ver o olhar e nem o sorriso do outro. Também, não havia integração. Aos poucos, como em uma contagiante onda de modismo que passa, parece que, enfim, o mundo se deu conta que, a máquina não substitui um esqueleto revestido de órgãos.
Os humanos não são máquinas, e nunca serão, pois, além de produzir emoções habilidosas e impressionantes, o ser humano precisa de uma palavra mágica para apresentar os seus sentimentos: INTERAÇÃO. Para isso, é necessário produzir emoção, e maquinas não produzem emoções, e também, não são capazes de interagir, pois, esta tarefa ficou a cargo da própria humanidade e, é bom que se aprenda isso nesta difícil aula, cujo mestre e os alunos, ficaram juntos de castigo para aprenderem a mesma lição: máquinas não substituem humanos.