Vaquinha pede ajuda para traslado do corpo de Helena Anacleto e também para trazer de volta os dois filhos dela, que ainda estão em Leiria.
A família de Helena Anacleto, 35 anos assassinada na última sexta-feira, 27, em Leiria, região centro-leste de Portugal, está buscando ajuda para trazer o corpo dela para o Brasil. Helena é de Santa Luzia do Azul, em Água Doce do Norte e foi morta pelo companheiro, o mantenense Adilson Venâncio, 35 anos, dentro do apartamento onde residiam, no Centro Comercial Maringá, em Leiria.
Segundo o canal de TV português Sic Notícias, 27 mulheres, sete homens e uma criança morreram em 2019 devido a agressões de companheiros, ex-companheiros ou familiares. Entre as mulheres estão pelo menos duas brasileiras mortas recentemente. Além de Helena, a ipatiguense Camila Silva foi morta pelo companheiro, em Lisboa, em outubro passado (Veja mais no final da matéria).
Helena vivia com Adilson e dois filhos e segundo o jornal Correio da Manhã morreu depois de ter sido agredida com um x-ato (estilete). A mulher foi encontrada degolada. No momento do crime, os dois filhos menores do casal brasileiro, de dois e cinco anos, estariam dentro da habitação e teriam assistido a tudo.
“Nunca esperamos que tragédias venham acontecer conosco, mas cada um de nós estamos sujeitos a algo inesperado e quando se refere à morte temos o desejo de, ao menos, poder enterrar nossos entes queridos de forma digna. Quando tem crianças desamparadas envolvidas no caso é algo ainda mais preocupante, pois são inocentes que não sabem se defender sozinhas e infelizmente terão seus destinos comprometidos, caso os tios não puderem ir busca-los. A família está desesperada e pede que quem puder doar qualquer quantia”, diz a nota familiar no site vakinha.com.br. Para ajudar clique aqui.
Na internet, amigas, amigos e parentes da vítima lamentam a perda e criticam órgãos de imprensa e pessoas que fizeram comentários maldosos sobre ela. A página pessoal de Helena no Facebook continua ativa e recebendo comentários até esta segunda-feira, 30.
“Os familiares e amigos já estão vivendo a dor da perda trágica, há toda uma espera pela solução quanto ao funeral, e ainda têm que lidar com boatos infundados e com gente que pensa que sabe tudo sobre uma pessoa, só pelo fato dela não estar aqui para dizer toda a verdade. Fico perplexa com os jornalistas que só querem vender suas notícias e não se preocupam em apurar as verdades é muita especulação. Agradeço àqueles que realmente se interessam com sinceridade”, disse Lourdinah Rocha, natural de Afonso Claudio e que convivia com Helena em Leiria.
Fonte..ocontestado