Considerando o tema relacionado às barreiras existentes no ambiente de circulação de todos, podemos perceber detalhes visíveis da necessidade de políticas públicas eficazes a fim de atender às necessidades específicas da Pessoa com Deficiência. A individualidade é um conceito essencial que deve ser valorizado na hora de elaborar, reconhecer e assegurar direitos para um público que passa a ter visibilidade na sociedade atual, como um consumidor de bens e serviços. Não é incomum encontrar em locais públicos a ausência de uma comunicação clara, informações objetivas e pessoas em condições de oferecer atendimento às necessidades de seus clientes. Vamos considerar aqui uma situação hipotética de um surdo ou um deficiente auditivo fazendo compras, um cego ou deficiente visual entrando em uma loja grande, quais estímulos sensoriais ela encontra para circular e se comunicar com autonomia.
O Desenho Universal é uma tendência que idealmente busca atender as necessidades de todas as pessoas, o desenho universal busca permitir o uso de produtos, serviços e ambientes de maneira independente no maior número de situações, sem a necessidade de adaptação, modificação, dispositivos de assistências ou soluções especializadas.
As Adaptações Razoáveis são modificações e ajustes necessários para que a PcD possa exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais.
Tecnologia assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover autonomia e inclusão.
Para que a sociedade atenda verdadeiramente as necessidades das PcD e seja considerada inclusiva é necessário a eliminação de algumas barreiras, elas estão presentes no dia a dia de todos nós. As barreiras urbanísticas, são aquelas existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo, são construções mal planejadas e que não consideram as necessidades de circulação das pessoas com mobilidade reduzida. As barreiras arquitetônicas estão nos edifícios públicos e privados e não atendem ao que chamamos de desenho universal, impedem a livre circulação e não oferecem condições de acessibilidade a todos. As barreiras nos transportes, fazem parte de um das maiores lutas das organizações que acompanham a luta das pessoas com deficiência, faltam elevadores, rampas, assentos, informações e sinalização nos sistemas e meios de transportes. Barreiras na comunicação são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação. Barreiras Atitudinais são atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas; são vistas como o pior mal da sociedade onde a PcD pode ser vista como incapaz, gerando sofrimento para a pessoa que, precisa a todo tempo provar que possui condições de superar os desafios em vista da deficiência, são ações carregadas de preconceito e discriminação, o que é crime previsto em lei. As barreiras tecnológicas são as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias, é a ausência de um teclado adaptado, ledor, amplificador de voz, sinalizações e outros recursos que permitam sua utilização e proveito.
Após conhecer as barreiras que a PcD encontra na sociedade e nos ambientes onde circula, faça uma análise da localidade onde você mora. Quais são as barreiras que se destacam? Quais são os locais que apresentam avanços consideráveis de acessibilidade?