A cidade de Água Doce do Norte ficou perplexa no último dia 26 de fevereiro de 2021, quando um deslizamento de pedras assustou os moradores do bairro Vila Augusto.
O desastre natural, ganhou as páginas dos principais jornais do estado, virando notícia na TV e no noticiário impresso. Na ocasião, muitas pessoas diziam que a qualquer momento o restante das rochas poderiam se desprender do topo da montanha e provocar um novo desmoronamento no local.
Várias tempestades aconteceram nos últimos dias com chuvas intensas, e o medo das pessoas que residem próximas a montanha ficou ainda maior, por conta dos diversos raios e trovões.
Entramos em contato com o chefe da Defesa Civil de Água Doce do Norte, Irenildo Adriano, e perguntamos a ele, quais as medidas que foram tomadas até o momento, no intuito de amenizar o medo dos moradores daquela localidade?
De acordo com Irenildo, todo o procedimento que estava na alçada do município foi efetuado, pois um ofício relatando o caso, foi devidamente enviado aos responsáveis pela Defesa Civil Estadual, e de agora em diante, o município não possui condições de dar continuidade no caso.
Na tarde da última sexta-feira (12), ligamos para a Defesa Civil estadual, e fomos informados que realmente houve notificação por parte do município de Água Doce do Norte, mas que a princípio, as medidas de prevenção são de total responsabilidade de Irenildo e sua equipe de trabalho, quanto a presença no local de profissionais da Defesa Civil estadual, eles alegaram que ainda não vieram, devido a falta de data para o agendamento.
De acordo com o oficial que nos atendeu, na segunda-feira, 15 de março de 2021, uma geóloga acompanhada de um DRONE, deverá se deslocar de Vitória até Água Doce do Norte para acompanhar de perto o que poderá ser feito para conter o início de um novo desastre.
Conversamos com algumas pessoas que residem próximas ao local, que nos disseram que não param de cair pequenos fragmentos de rochas, desde o dia do desastre natural que aconteceu a mais de 15 dias. “Todo dia ouvimos o barulho de pedrinhas caindo lá de cima, em dias de temporal a gente confunde o som dos trovões, com outro possível desastre ainda maior, mas tenho fé em Deus, que as autoridades competentes irão solucionar esse caso o quanto antes para que possamos viver com tranquilidade novamente, junto de nossas famílias.” Disse André Gomes, morador de uma das casas localizadas na área considerada de risco.
Seguiremos atentos sobre este fato que impressionou a todos os moradores de Água Doce do Norte, em especial aos que residem no bairro Vila Augusto, mas que até o momento não houve nenhuma atitude concreta para solucionar o problema.
