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Homem desaparece na praia de Guriri após visitar o pai que não via a 32 anos.

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Um homem de 33 anos de idade, identificado como LUCAS MESQUITA HENRIQUE LARA, desapareceu no mar, quando se banhava na praia do Bosque em Guriri, balneário de São Mateus.

O fato aconteceu na última quinta-feira (20), por volta das 12h00min, e segundo o Corpo de Bombeiros, o rapaz se afogou devido às condições perigosas da praia. No mesmo dia mergulhadores vindos de Vitória chegaram no local por volta de 16h30 e realizaram buscas a quatro metros de profundidade durante trinta minutos, no entanto, a vítima não foi localizada.

Corpo de Bombeiros frisou que as condições de correnteza e zona de arrebentação das ondas não deram as condições necessárias para que o trabalho fosse continuado.

Os trabalhos de resgate foram retomados pelo Corpo de Bombeiros na manhã de sexta-feira (21), com o auxílio de um quadriciclo e de uma motoaquática. As buscas foram suspensas no início da noite e devem ser retomadas na manhã deste sábado (22). Lucas ainda não foi encontrado.

Lucas Mesquita Henrique Lara, de 33 anos, morava em Barbacena (MG). Ele estava hospedado junto com a mãe em uma pousada de Guriri. Lucas foi ao balneário de São Mateus visitar o pai, que não via havia 32 anos.

Em entrevista para a TV Gazeta, a afiliada da Globo no Espírito Santo, Maria Imaculada Lara contou os últimos momentos do filhos: “Ontem eu fui para a praia e ele foi me buscar. Ele segurou minha mão e entramos no mar, eu morro de medo de água. Entramos na água e entrou algo no meu pé, aí eu sentei. Ele ficou no mar, nadando. Quando eu vi, ele já estava lá na frente e a correnteza o levou, a água estava no pescoço dele”, narrou a mãe angustiada.

Maria Imaculada disse que, ao ver que o filho estava se afogando, entrou em desespero e começou a gritar por socorro para tirar o filho do mar. Ela disse que não havia salva-vidas na Praia do Bosque, onde ela e o filho estavam.

“Comecei a gritar, mas não tinha nenhum salva-vidas. O moço do quiosque tentou ajudar com uma prancha, mas viu que seria perigoso para ele. Eu faço um apelo para que tenha salva-vidas lá todos os dias, tendo muita gente ou não, porque a vida não tem preço. O Lucas é o caçula, sou mãe de quatro filhos”, disse.

 

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Rodolpho Rocha
Rodolpho Rochahttps://portaladn.com.br
Empresário, Árbitro de Futebol e apaixonado pelo Jornalismo local.
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