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Pai de Isadora emociona a todos durante o velório de sua filha de apenas oito meses.

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A população de Água Doce do Norte ainda tenta se recuperar emocionalmente da trágica notícia que afetou o município inteiro, na tarde da última quarta-feira (20), quando a pequena Isadora, de apenas 8 meses veio a óbito após ter um refluxo, e consequentemente engasgar com o próprio vômito enquanto estava internada no Hospital Dr. Alceu Melgaço Filho em Barra de São Francisco. Reveja a matéria clicando aqui.

Isadora é filha do casal Jael e Juliana, que tinham na menina a alegria de serem pais pela primeira vez, mas mesmo diante deste triste acontecimento, não houve quem não se emocionasse ao ouvir as palavras de Jael, antes do fechamento do caixão de Isadora durante seu velório.

“Antes do próximo hino, eu queria lembrar, que eu e Juliana quando decidimos ter nosso primeiro filho, nós oramos muito pra Deus, pedimos muita orientação espiritual, e também pedimos para que essa criança viesse para honra e glória do seu nome, e dessa forma tivemos o privilégio de ver o nascimento da nossa princesa Isadora, uma criança linda que mudou muitas vidas, mudou a vida dos avós, dos tios e tias, de amigos, e lógico a minha vida e da Juliana. Eu me arrisco a dizer que ela mudou a vida de pessoas em vida, e ainda continua mudando, mesmo dentro desse caixão, ontem no hospital foi desesperador ver os médicos lutando pela vida da minha filha, mas foi gratificante ver pessoas que eu nunca tinha visto, orando e se preocupando com nossa princesa, acredito que a vida daquelas pessoas também foi mudada de alguma forma através da Isadora. Portanto, quero que vocês saibam que a dor que estamos sentindo é muito grande, o sentimento de tristeza não cabe no meu peito, mas eu compreendo os planos de Deus na vida da minha família, o senhor certamente entendeu que a missão de Isadora nesse mundo foi cumprida, pois ela mudou a vida de muitos, disso eu tenho certeza, mesmo vivendo por apenas oito meses, por isso eu tenho a certeza que o meu pedido foi atendido, Isadora veio pra este mundo e está partindo, mas como eu disse, ela está indo para honra e glória do senhor, e o próximo hino que iremos cantar agora, simboliza bem o sentimento que estou sentindo, pois se ele fizer ele é Deus, mas se ele não fizer, ele continua sendo Deus.” Completou em lágrimas o pai de Isadora, Jael Lima, abraçado à sua esposa Juliana.

Foi emocionante ver, o quanto as palavras de Jael tiveram um peso no coração das pessoas que ali estavam, o barulho do silêncio só não conseguiu ser maior que o barulho de choro das dezenas de pessoas que se fizeram presentes na capela mortuária, e esse choro partia de todos os cantos, de familiares, amigos e pessoas que foram ali simplesmente por curiosidade em ver um bebê no caixão, mas que saíram de lá com o coração partido em ouvir as palavras de um pai que certamente havia acabado de perder um pedaço da sua vida.

Jael foi um “monstro”, ele certamente transformou o seu sentimento de tristeza, em uma lição de vida para todos que ali estavam, ele foi forte, foi leal aos sentimentos de um pai que está sofrendo, ele estava abraçado à sua esposa em prantos, mas não deixou de passar uma linda mensagem, mostrando que Deus lhe concedeu o maior presente que um ser humano poderia receber em vida, mas que este mesmo Deus se sentiu no direito de tirar sua filha, para que os planos dele fossem realizados neste momento.

“Jael foi forte demais em falar aquelas palavras, só Deus pra dar forças a ele em um momento delicado como esse” Disse Rafael Alves, amigo de Jael.

“Essas palavras saíram da boca do Jael, mas tenho certeza que aquilo era Deus que estava usando seu servo para passar uma mensagem tão importante para todos que estavam presentes, eu também já passei por isso, sei bem o sentimento deles neste momento, só peço que Deus continue dando forças a essa família.” Disse Nelson Ribeiro, morador de Santo Agostinho.

Eu? Coitado de mim, quem sou eu pra falar algo pra esse pai ou pra essa mãe, vocês não fazem ideia do quanto está sendo difícil escrever essa matéria, eu sinceramente não tenho palavras, não tive coragem de me aproximar daquele casal e nem tão pouco da criança, apenas abracei minha filha de 11 meses que estava em meu colo e disse a ela o quanto à amo, ainda quero pedir a Deus sabedoria para um dia quem sabe, eu utilizar palavras corretas a este casal, ou talvez eu tenha a oportunidade de dar um abraço, mesmo que em silêncio, não posso comparar o meu choro com o deles, mas posso garantir que foi muito triste presenciar este velório. (Rodolpho Rocha)

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Rodolpho Rocha
Rodolpho Rochahttps://portaladn.com.br
Empresário, Árbitro de Futebol e apaixonado pelo Jornalismo local.
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