InícioCOLUNISTASEDILSON XAVIERPor Edilson Xavier: Catástrofes constantes. O que está acontecendo?

Por Edilson Xavier: Catástrofes constantes. O que está acontecendo?

- Advertisement -

Destruição de Petrópolis, fogo na Argentina, Barragens da Vale, Mariana, Brumadinho, incêndios como o do Pantanal e Chapada dos Veadeiros e por aí vão. São catástrofes aqui pertinho de nós sem precisar mencionar as mundiais que vão batendo recorde atrás de recordes por todo o planeta, lugar da nossa morada que pede socorro.

É bom lembrar que estamos falando da nossa casa, nossa morada onde temos a nossa família. Como alguém tem coragem de colocar fogo na sua própria casa ou deixá-la vulnerável ao ponto de colocá-la em risco? É exatamente isto que estamos fazendo com a Terra.

As catástrofes sempre aconteceram ao longo da história da humanidade, mas não numa intensidade tão frequente e constante como tem acontecido nos últimos tempos. Então o que pode estar acontecendo com o planeta?

De antemão podemos apontar o culpado: o homem, mas qual deles? Cada um tem a sua parcela de culpa. Um, por ser gestor e negligenciar os sinais que a natureza dão, outro, por explorar até a exaustão os recursos naturais, e em alguns casos, sob o amparo legal, mexendo com as leis naturais. Já você e eu, por aceitar tais imposições, não colaborar e até mesmo pelo descarte irregular do nosso lixo de cada-dia e mais, por fazer parte de uma mentalidade demasiada de consumo.

A natureza é generosa, no entanto, ela não tolera a ganância de empresários que fazem de um tudo para transformá-la em dinheiro para o seu próprio deleite. Ela é sábia e é movida pelas leis da Física, portanto é bom que ninguém se meta com ela, pois, em algum momento ela vai se irritar e voltar conta o seu agressor.

Sendo assim, já podemos encontrar a motivação e os culpados do crime. A motivação é a ganância por dinheiro de alguns grupos existenciais, já os culpados, estes são todos os humanos. Portanto, cabe julgamento no tribunal da violação das leis da natureza.

Neste julgamento não terá um tribunal específico, pois, não há tempo para isto — ele já foi esgotado pela ação do homem — será uma sentença rápida, sem defesa e em praça pública. A pena deverá ser severa: de morte e/ou destruição dos bens que foram adquiridos de forma vil e escusa à custa da mãe natureza, cujos filhos a desonraram.

O julgamento será coletivo e não haverá um mais, outro menos culpado, até porque, de alguma forma, todos contribuímos para a interferência nas leis que são responsáveis pelo equilíbrio, elas foram violadas pela humanidade. Todos somos culpados. Não há inocentes!

Edilson Xavier é escritor, formado em Línguas e Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

 

- Advertisement -spot_img
- Publicidade -spot_img

Stay Connected

16,985FãsCurtir
2,458SeguidoresSeguir
61,453InscritosInscrever

Must Read

- Publicidade -spot_img

Related News

- Advertisement -spot_img

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui