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Por Mair Gomes: Educação

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A inclusão de uma pessoa com deficiência é condicionada a eliminação de diversas barreiras físicas e atitudinais com o propósito de efetivar a plena inserção na sociedade. 

Diante do termo “deficiência”, podemos nos questionar. Quem determina o padrão de normalidade, de pleno exercício de cidadania.

O processo educacional, assim como na saúde, é essencial para que todos possam se posicionar no mundo, no entanto ao falarmos de educação, estamos  ampliando o termo para atingir todas as esferas do processo educacional, sendo ele formal ou informal. 

O indivíduo ao fazer parte de um grupo social, ele desenvolve o sentimento de pertencimento a este grupo  como representante e membro do mesmo ele passa a ter uma identidade que o situa no mundo. 

Quando as famílias e pessoas com deficiência lutam por uma educação de qualidade, por um atendimento educacional com metodologias e  práticas baseadas em evidências científicas e com foco na obtenção de resultados, eles estão buscando por um direito garantido por lei através de lutas que remontam há vários anos atrás.

A luta por uma educação inclusiva, faz parte da premissa de que todos têm o direito à educação e que o estado tem o dever de ofertar uma educação pública e de qualidade.

Dentro do processo educacional formal a escola pode ser um ambiente inclusivo e exclusivo dependendo dos recursos e da política educacional adotada. Ao falarmos de recursos aplicados à educação para eliminação de barreiras, estamos falando de um investimento intencional desde a formação inicial dos profissionais envolvidos, na adaptação dos ambientes, na construção de espaços, na busca por equipamentos que possam ampliar o repertório de instrumentos disponíveis para a adoção de metodologias eficazes.

Dizer que um indivíduo não aprende é condená-lo a uma condição de segregação sem dar a possibilidade de experimentar, de criar laços, de estabelecer relações e viver em interação com seus pares e com o meio. No entanto, não podemos entender a escola somente  como ambiente de interação social, a escola é acima de tudo ambiente formador de caráter, de personalidade. A escola é um ambiente de enriquecimento mútuo.

O psicólogo Fábio Coelho, pai de duas crianças autista, sempre diz em suas palestras a seguinte frase: “Se eu não consigo aprender da forma com que me ensina, ensina-me de outra forma”. A frase reflete o pensamento inclusivo, ou seja, todos aprendem. Cada indivíduo é particular, possui  seu tempo de aprendizagem que precisa ser estimulado e respeitado.

Em muitas ocasiões o processo de inserção da pessoa com deficiência na sociedade é carregada de preconceito desde a família, é comum as famílias se acomodarem com a situação e não se esforçarem para o desenvolvimento do filho. Claro que não estou aqui negando como cada pessoa possui suas limitações e como o sistema é falho, no entanto, em uma sociedade segregacionista e elitista sabemos que nada é dado às minorias se não for com luta e comprometimento.

A intenção com a introdução de hoje com o tema sobre educação é apresentar o tema dos próximos artigos. Um tema que está sendo amplamente discutido, e com o posicionamento do ministro da educação, que representa um retrocesso, a discussão se faz necessária para que cada um possa usufruir deste direito essencial.

Para iniciarmos vou deixar o link de acesso para a Lei Brasileira de Inclusão, quem se interessar pelo tema faça uma leitura no documento. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm 

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