
Está marcado para o dia 5 de maio de 2025, às 9h30min, no Fórum da Comarca de Mantena – MG, o julgamento de Mônica Alves Bandeira, acusada de assassinar Noerber Teodoro Lacerda, conhecido carinhosamente como “Ebinho”, morador do município de Nova Belém. A ré será submetida a júri popular.
Muito querido pela comunidade, Ebinho trabalhava com os primos na Fazenda Três Irmãos, voltada para a produção de café, ao lado da médica Dra. Aldilene Vasconcelos Lacerda e do advogado Dr. Renato Rezende. Foi nesse local que ele nasceu, cresceu e viveu sua infância.
O crime ocorreu na cidade de Itabirinha, em Minas Gerais, no dia 26 de março de 2024 — data em que Ebinho completava 42 anos. Ele foi ferido por um objeto cortante no braço e teve cerca de 30% do corpo queimado após ter sua superfície corporal incendiada. As queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus atingiram seu rosto, orelhas, braços e outras partes do corpo.
Segundo informações do processo, Ebinho teria sido atraído até a residência da acusada, onde foi brutalmente atacado. Mesmo gravemente ferido e com o corpo em chamas, a vítima conseguiu escapar e percorreu cerca de 500 metros até a casa de sua irmã, clamando por ajuda. Ele recebeu os primeiros atendimentos médicos na própria cidade de Itabirinha e, devido à gravidade do caso, foi transferido para o Hospital Regional de Governador Valadares, onde faleceu no dia 4 de abril de 2024.
A família, que há um ano convive com a dor da perda, cobra justiça e exige a responsabilização da acusada diante da violência que tirou a vida de um ente tão querido. Descrito como gentil, educado e atencioso com todos, Ebinho deixou uma marca profunda de afeto e solidariedade na comunidade de Nova Belém, que segue enlutada com sua partida.
Além deste caso, Mônica também já respondeu a outros processos criminais, e inclusive está sendo investigada pela participação em outro crime envolvendo um idoso de 76 anos, morto dentro de sua residência no município de Itabirinha, em 21 de março de 2022.
