Genocida é uma das palavras mais usadas, na atualidade, nas redes sociais. Essa é a forma que os opositores do atual Presidente da República, Sr. Jair Messias Bolsonaro, o classifica, em constantes postagens, mediante à sua postura em lidar com a pandemia. As palavras ganham velocidades impressionantes, principalmente em tempos regidos pela Internet, no entanto, elas possuem a sua denotação (sentido) e deve ser respeitada na sua função original.
Será que todos sabem qual é o significado da palavra genocida? A palavra genocida deriva da junção do prefixo geno, com o sentido de “tronco, família”, e do sufixo, cida que “mata, extermina”.
Mediante a estas informações, podemos concluir que, genocida é aquele que ordena ou é responsável pelo extermínio de muitas pessoas em pouco tempo. Outra acepção para este vocábulo é: considera-se genocida aquele quem deliberadamente ordenou o extermínio de um grande número de pessoas, de todo um grupo étnico ou religioso, de um povo, uma cultura ou uma civilização.
O genocídio mais conhecido foi o holocausto cometido pelos nazistas, liderados por Adolf Hitler, ao longo da Segunda Guerra Mundial em que vitimou cerca de seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos, mentais e opositores políticos do sistema.
O mundo vive em tempos difíceis onde os ânimos estão cada vez mais aflorados, portanto a busca por soluções para o problema da pandemia deve passar pela via da ponderação, de mãos dadas com a Ciência, em sintonia entre os políticos, os poderes e, principalmente, pela colaboração de todos os cidadãos. Se não houver um trabalho em conjunto, caminharemos para o fracasso. Já com relação à palavra genocida, cabe a História mostrar a verdade.
Edilson Xavier é escritor e formado em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Fonte: dicio.com.br
