Uma família de São Mateus, no Espírito Santo, culpa um hospital por uma lesão em uma bebê. Segundo os pais, a criança teve a clavícula em algum momento durante as primeiras 24 horas de vida dela na unidade, e nenhuma assistência foi prestada após o ocorrido. Eles registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil. O hospital disse que está apurando o caso.
De acordo com o pai da criança, Gilmar Pereira, um dia após o parto, o médico deu à família a notícia de que a bebê estava com uma fratura na clavícula. Segundo ele, a criança e a mãe tiveram alta sem receber nenhuma orientação do que deveria ser feito em casa.
“Foi dia 9. Fez o raio-x e no mesmo dia mandaram minha mulher para casa, sem assistência nenhuma, porque falaram que lá não podiam fazer nada”, disse.
O pai conta que no dia seguinte ele levou a bebê a um outro hospital. Lá, a criança teve o braço imobilizado.
Além disso, a família questiona o fato de o parto ter sido feito por enfermeiras, apenas de o documento entregue à família ter a assinatura de um médico.
“Às 5h ela chegou para sala de parto, às 6h15 da manhã o parto aconteceu. Um parto forçado. Eu não vi a presença do médico na sala, só duas enfermeiras fizeram o parto da minha filha. Quero saber onde estava o médico na hora”, questionou Gilmar Pereira.
A bebê ficou nove dias com o braço enfaixado e, segundo a mãe, ela continua sentindo dores.
“Tem vezes que ela chora, não posso deitar ela de qualquer lado. No lado que está quebrado, não posso deitar ela, porque machuca. Aí ela chora, tem que ficar trocando de posição”, disse Edmara de Souza.
Os pais registraram o caso na Polícia Civil. “Eu quero que a justiça seja feita. Tem que ter alguma coisa, porque não é simplesmente quebrar a clavícula de uma criança e mandar para casa sem assistência nenhuma”, reclamou o pai.
O Hospital Maternidade de São Mateus foi procurado e disse o caso está sendo apurado. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou que não foi notificada formalmente do caso e que vai acompanhar a apuração do fato.
Fonte: sitebarra